Vem, Senhor Jesus,
vem buscar o teu servo,
vem procurar a ovelhinha
cansada,
vem, pastor […].
Vem sem necessitar de
ajuda,
sem se fazer anunciar;
faz muito tempo que espera
tua vinda.
Sei que virás, porque “não
esqueci tua vontade”.
Vem sem bastão,
mas só com teu amor e o teu
espírito de doçura.
Não hesites em deixar sobre
os montes as tuas noventa e nove ovelhas,
porque aquelas que estão
sobre os montes
não podem ser atacadas
pelos lobos ferozes;
no paraíso, a serpente pode
machucar somente uma vez […].
Vem até mim,
que sou assediado pelos
ataques dos perigosos lobos.
Vem até mim que, expulso do
paraíso,
estou ferido de mordidas e
venenos da serpente,
e me perdi longe de teu
rebanho,
que está lá em cima.
Também me tinhas colocado
lá em cima,
mas os lobos da noite me
afastaram do redil.
Vem procurar-me,
porque eu te procuro;
encontra-me, toma-me e
leva-me […].
Vem, pois, buscar a tua
ovelha,
não mandes os teus servos,
não envies teus
mercenários;
vem tu mesmo […]!
Toma-me nesta carne que é
caída em Adão […].
Leva-me sobre a tua cruz,
que é a salvação dos
errantes,
o único repouso dos
fatigados,
pela qual todos os que
morrem viverão».
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Santo Ambrósio,
sobre o Salmo
118,22.28-30
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