segunda-feira, 31 de outubro de 2011

São Paulo aos Romanos (6,23): "o salário do pecado é a morte"!

São Paulo aos Romanos (12,3-21)



Embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo,
e, cada um por sua vez, é membro dos outros!

Temos dons diferentes, conforme a graça concedida a cada um de nós:
profecia, serviço, ensino, aconselhar, distribuir donativos,
presidir a comunidade, exercer misericórdia!

Que o amor de vocês seja sem hipocrisia:
detestem o mal e apeguem-se ao bem!

Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração!

A preocupação de vocês seja fazer o bem a todas as pessoas!

No que depende de vocês, vivam em paz com todos!

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem!

Salmo 131,2


Eu fiz calar e repousar meus desejos,
como criança desmamada no colo de sua mãe!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Me leva onde eu possa ouvir (Filhos do Homem)


Meu Jesus,
me leva pra perto de ti,
me leva onde eu possa ouvir a tua voz;
pois quando eu escutar,
de todo coração, obedecerei!
 
Cura o meu coração,
faz em mim tua vontade,
pois só na tua vontade
eu posso me completar!

Me leva, Senhor!
Me leva onde eu possa ouvir tua voz!
Me leva onde eu possa ouvir tua voz!
Me leva onde eu possa ouvir tua voz!
Aos teus pés!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Religião erra quando exorbita (Pedro Antônio Bernardi)


Bem da verdade, devia existir uma só religião, mas não é bem isso que acontece. O mercado das religiões está superaquecido. Existe até seita que exibe na televisão pessoa que teve dívida paga por Deus, situação inexplicável e revoltante. Algumas religiões estão saindo de sua órbita e finalidade. Lá do Alto, o Pai Bondoso está triste com falsos profetas e pregadores que ultrapassam o limite da razoabilidade. Diante da dor, do desespero, da pobreza e da ignorância ninguém tem o direito de abusar ou usar indevidamente poderes.

A descaracterização da religião envergonha até Deus. A única coisa que Ele nos pede é amor na alma, no coração, na mente, no corpo inteiro. Não se pode admitir, passivamente, o desrespeito e a corrupção de valores sagrados. Beneficiadas por leis enfermas e impuras, algumas seitas estão acumulando fortunas. A Igreja cristã, as universidades e todos os setores esclarecidos e conscientes devem se unir para impedir ou, pelo menos, dificultar que a atuação de alguns aproveitadores continue contaminando a única e verdadeira religião: Amar a Deus sobre tudo e todas as coisas, amar o próximo, amar a si mesmo.

O momento é sério e está fora de controle. As religiões não podem cultivar ciclo vicioso de sonhos de pobres e desprotegidos. Vamos parar de atribuir tarefas a Deus, como se Ele fosse um sistema responsável por situações econômico-financeiras difíceis, apertasse a tomada e instantaneamente desse a luz e solucionasse os problemas da pessoa, da família, da comunidade, da Pátria. Por conta dessas expectativas absurdas, há mães e crianças morrendo por não existirem programas oficiais de planejamento familiar, milhões de brasileiros falecem por falta de assistência hospitalar ou de alguma coisa para comer, outros tantos querem sair do estágio em que se encontram, mas faltam oportunidades de trabalho, qualificação profissional, rendimento, condições para estudar.

Quando a religião exorbita, distorce a verdade, dificulta a espiritualidade e impede que o ser humano conheça direitos e deveres sociais e cívicos. A tristeza maior é ouvir diariamente pronunciamentos vazios de uns e de outros – governantes, políticos, demagogos, religiosos – se assemelharem aos discursos de falsos milagreiros. Só resta advertir que, de madrugada e de dia, é hora de recomendar a quem renova, administra, influencia, governa e é referência de perfeição, que a educação, a comunicação e a religião protegem e conduzem a todos para o bem, a paz e a felicidade terrestre e celeste. Progresso, inteligência, caridade e amor inspiram harmonia entre cristãos que tem o Pai, o Filho e o Espírito Santo em níveis de assessoria, esperança, atuação e fé.

sábado, 22 de outubro de 2011

7 hábitos altamente eficazes dos Católicos


Hábito #1 – Participe dos sacramentos com regularidade
A missa dominical é o básico. Para que seja ainda mais eficaz, você também deve adquirir o hábito de confissão regular (uma vez por mês é um bom começo) e missa diária quando possível. Pode-se juntar a Adoração ao Santíssimo a isso também.
“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações.” (Atos dos Apóstolos 2, 42)

Hábito #2 – Mergulhe profundamente na oração
A oração é a ligação entre Deus e o homem. Não podemos esperar ser bons católicos se não tivermos numa relação pessoal com Deus. A base dessa relação é a vida de oração pessoal diária.
“Orai sem cessar; Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5, 17-18)

Hábito #3 – Cultive as virtudes e arranque os vícios
Quais virtudes nos faltam? É nisso que temos que nos focar. Pegue uma virtude que você precisa melhorar e trabalhe nisso. Se melhorarmos em pelo menos uma virtude, isso geralmente significa que cresceremos nas outras também. Este é o efeito produzido ao tentar arrancar os próprios vícios, especialmente aqueles que te controlam mais regularmente.
“Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos.9. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco.” (Filipenses 4, 8-9)

Hábito #4 – Conheça os ensinamentos das Escrituras e da Igreja
Quanto mais conhecemos sobre Cristo e sua Igreja, mais amor teremos para dar. Isto só ocorrerá se pudermos aplicar estes ensinamentos concretamente em nossas vidas. Porém, o início de tudo se dá primeiramente com a auto-disciplina e, em seguida, com o aprendizado do que Cristo realmente ensinou, não apenas o que achamos que ele ensinou. Este é um processo que durará a vida toda.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (II Timóteo 3, 15-16)

Hábito #5 – Pratique a felicidade, independente das circunstâncias
É mais fácil falar que fazer. A felicidade é uma disposição, não um sentimento. Não confunda felicidade com alegria, que vem e vai. Podemos praticar a felicidade por meio de atos de vontade e quando fortificados pela graça. Como Madre Teresa poderia continuar a servir os mais pobres mesmo quando ela sofria nas profundezas de sua alma? Felicidade!
“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.” (Filipenses 4, 4-7)

Hábito #6 – Direção espiritual
Deveríamos viver em um constante estado de discernimento, perguntando: ” o que Deus quer de mim agora?” Quando vivemos o momento buscando combinar a nossa vontade à vontade de Deus, isso adquire muito valor. A ajuda de um bom diretor espiritual é inestimável para alcançarmos este objetivo. O diretor espiritual pode ser um observador objetivo das nossas vidas e dos movimentos do Espírito Santo.
“Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías, e perguntou-lhe: Porventura entendes o que estás lendo?Respondeu-lhe: Como é que posso, se não há alguém que mo explique? E rogou a Filipe que subisse e se sentasse junto dele.” (Atos dos Apóstolos 8, 30-31)

Hábito #7 – Partilhe a sua fé
Manter algo como a verdade, a beleza, a bondade de Cristo guardado é uma atitude extremamente egoísta. Os católicos eficazes evangelizam os outros regularmente pelas suas palavras e atos. O papa Paulo VI disse que a Igreja “existe para evangelizar”.
“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mateus 28, 19-20)

(http://sentinelanoescuro.com/2011/10/22/conheca-os-7-habitos-dos-catolicos-altamente-eficazes/)

O que é o essencial para viver como seguidores de Jesus? (José Antonio Pagola)



Em certa ocasião os fariseus reuniram-se em grupo e fizeram a Jesus uma pergunta que era motivo de discussão e debate entre os setores mais preocupados em cumprir escrupulosamente os 613 preceitos mais importantes sobre o Sábado, a pureza ritual, os dízimos e outras questões: “Mestre, qual é o mandamento principal da Lei?”.

A resposta de Jesus é muito conhecida entre os cristãos: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu ser”. Esse é o mais importante. Logo acrescentou: “O segundo é semelhante a ele: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E concluiu com esta afirmação: “Estes dois mandamentos sustentam a Lei e os profetas”.

Interessa-nos muito escutar bem as palavras de Jesus, pois também na Igreja, como no antigo Israel, foram crescendo ao longo dos séculos o número de preceitos, normas e proibições para regular os diversos aspetos da vida cristã. Qual é o primeiro e mais importante? O que é o essencial para viver como seguidores de Jesus?

Jesus deixa claro que nem tudo é igualmente importante. É um erro dar muita importância a questões secundárias de carácter litúrgico ou disciplinar, descuidando o essencial. Não devemos esquecer nunca que só o amor sincero a Deus e ao próximo é o critério principal e primeiro do nosso seguir a Jesus.

Segundo Ele, esse amor é a atitude de fundo, a força-chave e insubstituível que põe verdade e sentido à nossa relação religiosa com Deus e ao nosso comportamento com as pessoas. O que é a religião cristã sem amor? A que fica reduzida a nossa vida no interior da Igreja e no meio da sociedade sem amor?

O amor liberta o nosso coração do risco de viver empobrecidos, empequenecidos ou paralisados pela atenção insana a todo o tipo de normas e ritos. O que é a vida de um praticante sem amor vivo a Deus? Que verdade há na nossa vida cristã sem amor prático ao próximo necessitado?

O amor opõe-se a duas atitudes bastante difundidas. Em primeiro lugar, a indiferença entendida como insensibilidade, rigidez de mente, falta de coração. Em segundo lugar, o egocentrismo e desinteresse pelos demais.

Nesses tempos tão críticos nada há mais importante que cuidar humildemente do essencial: o amor sincero a Deus alimentado em celebrações sentidas e vividas desde dentro; o amor ao próximo fortalecendo o tratamento amistoso entre os crentes e impulsionando o compromisso com os necessitados. Contamos com o alento de Jesus.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A humildade que se alcança (Vilmar Dal-Bó Maccari)


A HUMILDADE QUE SE ALCANÇA
(por Vilmar Dal-Bó Maccari)

Minha vida nunca foi marcada pela fome e pela miséria. Não conheci a despensa vazia e nem tive a pobreza como companhia, pelo contrário, prato cheio e roupas boas, até mesmo nos momentos mais difíceis de crise, sempre me acompanharam. Porém, isso não significa dizer que não passei por restrições e carências, amarguras e abatimentos, revoltas e sofrimentos. Trilhei por diversas vezes o caminho da desolação e da pobreza, mesmo que de “barriga cheia”.

Nestes últimos dias tenho refletido profundamente sobre o valor da restrição, tudo aquilo que nos limita e nos faz ser menos ou, quem sabe, mais do que somos. As restrições, num primeiro momento, podem parecer-nos um processo de castração, aniquilamento, o que limita a possibilidade humana. O homem restringido é um homem não realizado. Mas, por sua vez, a restrição é sempre uma prova de superação para o próprio homem. Como lidar, acontecer, realizar diante das restrições impostas pela vida? Como sorver a vida a partir das restrições? Qual homem não está sujeito a restrições como força, fadiga, sofrimento, doença, morte? As restrições fazem parte do limite humano e o próprio homem se torna limite na sua condição humana. O humano por si já é um acontecimento restrito.

Lidar com a restrição, com o limite, com a sobra é uma tarefa árdua, porém, necessária. É essa aridez a possibilidade mais fecunda de uma experiência humanizadora e humanizante. Humanizar-se é sempre um processo penoso e necessário.

O valor das promessas, dos votos e das correntes de oração (por Pedro Antônio Bernardi)

 
O VALOR DAS PROMESSAS, VOTOS E CORRENTES DE ORAÇÕES
(por Pedro Antônio Bernardi)

Na passagem de ano de 2010-1011, milhares de pessoas se comprometeram iniciar dieta, controlar o peso, fazer exercícios físicos regulares com orientação e acompanhamento por profissionais habilitados, retornar estudar, abandonar o tabaco e as drogas, mudar o estilo de vida para preservar e melhorar a saúde. Outras ta...ntas juraram ser mais paciente e tolerante com o próximo, parar de fazer o semelhante sofrer, corrigir hábitos e condutas, moderar na bebida, participar de algum grupo de AA, reconciliar-se com familiares, parentes e amigos.

Dias desses, cinco minutos antes de iniciar a aula, um jovem visivelmente tenso aproximou-se para dizer que tinha feito uma promessa, mas dificilmente conseguiria praticá-la. Pedi-lhe calma e retornasse para conversarmos no intervalo. Foi o que fez. Ouvi atentamente o relato e conclui que, de fato, prometeu-se o impossível, como, por exemplo, atravessar os oceanos caminhando sobre as águas. Reavaliamos juntos e traçamos um plano de ações compensatórias possíveis de ser realizadas. Despediu-se aliviado, alegre e animado.

Pessoalmente, em casos de doenças, maldades, perigos, riscos, desonestidade e enganações, invés de promessas opto por preces, missas e correntes de orações, inclusive para promover e integrar a comunidade de fé. Da mesma forma, em vez de votos de obediência, pobreza e castidade, prefiro respeito mútuo, disponibilidade, serviço, fidelidade, atenção a necessidades do próximo. Os seres mais próximos são os integrantes da família, parentes, amigos, vizinhos, alunos, colegas de profissão.

Nos quadrantes da terra, todos os dias milhões se comprometem emagrecer. Cuidar da saúde, prevenir doenças, controlar peso, educação alimentar, higiene são verdadeiros atos de amor a Deus, a si e aos seus. E pasmem! 52% dos brasileiros, gente do campo e das cidades de todas as idades e classes sociais e econômicas, praticantes das múltiplas marcas e modelos de religiões, cultos e iletrados, religiosos e agnósticos estão acima do peso ideal ou são gordos. É provável que esta seja a pior epidemia nacional.

Portanto, quem fez promessa para 2011 e ainda não começou cumpri-la, não espere o ano acabar, nem queira que os outros a realize por você. Lembre-se que as chaves da felicidade, do bem estar e da paz são a consciência tranqüila. Quem está incomodado e perturbado com alguma coisa dessa natureza adentre na memória, procure a ordem aparentemente invisível nas coisas visíveis, desfaça o caos e construa o bem para si e para os outros. Intenção é uma coisa, promessas e votos são compromissos legitimados pela razão assumidos conscientemente, os quais não podem ser adiados e nem desfeitos, sem uma causa justa e coerente.