Cristo
Jesus, mostra-me essa sabedoria
que
consiste em amar o desprezo, as injúrias, o opróbrio;
ensina-me
a sofrer com a alegria humilde;
ensina-me
a ser manso com aqueles que não me amam
ou
que me desprezam;
mostra-me
esse conhecimento que Tu,
no
alto do calvário, mostras ao mundo inteiro.
Eu
sei: uma voz interior, muito suave, explica-me tudo;
sinto
em mim uma coisa que vem de Ti e que não sei definir,
que
me decifra muitos mistérios que o homem não pode compreender.
Eu,
Senhor, à minha maneira, entendo tudo.
É o
amor. É só isso. Vejo-o, Senhor, não preciso de mais nada.
É o
amor! Quem pode explicar o amor de Cristo?
Que
os homens e as outras criaturas se calem;
calemo-nos,
para que, no silêncio, escutemos os sussurros
do amor, do amor humilde, do amor paciente,
do amor imenso, infinito,
que
Jesus nos oferece,
pregado
à sua cruz, com os braços totalmente abertos.
O
mundo, na sua loucura, não O escuta.
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São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais de 07/04/1938
Escritos espirituais de 07/04/1938
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