sexta-feira, 13 de maio de 2011

«Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»

Concílio Vaticano II
Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», §§ 61-62


A Virgem Santíssima,
predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade
em simultâneo com a encarnação do Verbo,
por disposição da Divina Providência
foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor,
a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor.
Concebendo, gerando e alimentando a Cristo,
apresentando-O ao Pai no templo,
padecendo com Ele quando agonizava na cruz,
cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade,
na obra do Salvador,
para restaurar nas almas a vida sobrenatural.
É, por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça.

Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção. [...]
De facto, depois de elevada ao céu,
não abandona esta missão salvadora mas, com a sua multiforme intercessão,
continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.
Cuida com amor maternal dos irmãos do seu Filho que,
entre perigos e angústias, caminham ainda na terra,
até chegarem à pátria bem-aventurada.
Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de
advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. [...]
 
Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e redentor;
mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos
pelos ministros e pelo povo fiel,
e assim como a bondade de Deus, sendo uma só,
se difunde variamente pelos seres criados,
assim também a mediação única do Redentor não exclui,
antes suscita nas criaturas cooperações diversas,
que participam dessa única fonte.

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