sexta-feira, 7 de setembro de 2012

iIndependência é vida, e não morte. Sob determinados aspectos, o Brasil está morrendo.



       Em qualquer parte do mundo, independência, liberdade, democracia, justiça, ética, planejamento e ordem melhoram a saúde, a educação e a qualidade de vida dos cidadãos. Governo e povo são inteligentes, quando contemplam de forma integrada essas sete dimensões, como telhas imbricadas de um telhado de edificação. Basta o suprimento de uma delas para criar furos, vazamento e bolhas. Importante salientar que espiritualidade também é atividade essencial para o ser humano. Na era moderna, desenvolvimento ocorre gradual e cumulativamente, não é mais feito por revoluções.
       Há no Brasil 32 milhões de famintos e sem expectativas de melhorar o padrão de vida. A principal causa é a falta de planejamento familiar: estava nu e não me orientaste e nem ofereceste condição para me vestir, estava com fome e nem me educaste para comprar comida e um teto para morar. Mudam os governantes e os discursos são plagiados, mas a pobreza continua a mesma há 512 anos. As condições para o país ser de fato independente estão em aqui junto do povo brasileiro, e não na Europa, América do Norte, África, Ásia, Oceania.
       Para alcançar independência, todos os cidadãos necessitam libertar-se da retórica, despojar-se das falsas idéias, agir com honestidade, fazer observações com senso crítico e de maneira objetiva. Uma das missões da Escola, Igreja e meios de comunicação é livrar a juventude da magia e do encantamento. Há no ar excessiva ingenuidade, contradições, linguagem corrompida, inverdades, palpites e animalidade.
       No século XXI, sob alguns ângulos, a independência do Brasil enfraqueceu e desmoronou. O povo precisa ser alertado para esses agravantes. Há excessiva propaganda consumista, fingimento das responsabilidades éticas, falta de planejamento para agir e resolver definitivamente o problema da pobreza num período de oito a dez anos.
       INDEPENDÊNCIA NÃO É CONVENÇÃO, MAS MARCO DA HISTÓRIA NACIONAL E PERTENÇA SOCIAL. Pobreza, corrupção, má administração das instituições e coisas públicas são ataques à independência, não são problemas só do governo, seus ou meus, mas de todos que tem alguma competência de interferir no processo. Portanto, independência sugere mudanças, lembrando que a essência do direito é a justiça, a essência da justiça é a dignidade e a essência da dignidade é o amor ao próximo e a Deus.
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Pedro Antônio Bernardi
(jornalista, economista, professor universitário aposentado, consultor de comunicação social, palestrante, autor de livros)

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