quarta-feira, 18 de abril de 2012

Profissionais da mentira destroem vida de inocentes


       Os maus espíritos e os profissionais da mentira crescem numa velocidade descontrolada. Em busca de poder, riqueza e fama, há quem mente vergonhosamente na rua, na Igreja, nos Tribunais. Por onde passam, essas pessoas ferem e deixam rastros de destruição, com consequências imprevisíveis e irreversíveis para quem é prejudicado. Entretanto, engana-se quem pensa que moral, ética, espiritualidade e verdade são valores sepultados. Historicamente, maldade, desonestidade e enganação sempre foram adversárias da retidão, respeito, honra e dignidade.
       As palavras dos mentirosos são ora frias, com amarga intenção de ferir, censurar e prejudicar o semelhante, às vezes o próprio filho, o pai, o marido, o padre. As atitudes se misturam à frieza e insensibilidade. A maldade tornou-se uma das mais perigosas armas da atualidade. A desonestidade e a mesquinhez criaram na sociedade, chamada erroneamente de moderna, cenários dilacerados, confusos e intranquilos.
       Fiquei indignado com a postura de um advogado de Instituição Religiosa, ao exigir da testemunha que mentisse no Tribunal de Justiça para ganhar causa contra trabalhador inocente. Infelizmente, o rapaz instruído a mentir não soube recusar a falsidade, sendo incapaz de denunciar o corruptor. Neste caso, Instituição, advogado e testemunha mentiroso são igualmente hipócritas e responsáveis pelo naufrágio da verdade.
       Falsa pedagogia e maus exemplos que nascem no interior da Igreja, das Instituições Religiosas, das escolas, das famílias e dos meios de comunicação, sobretudo da televisão, destroem rapidamente padrões éticos e morais vitais, contaminando crianças e jovens de contravalores. Em 100% das situações, a mentira tem efeito maléfico e devastador instantâneo; a verdade, em grande parte das vezes demora ser apurada e surtir efeito.
       É preciso prestar atenção que, nesta década de 2010-2020, habilidade para enganar, inteligência para praticar maldades, competência para destruir a honra e treinamento para mentir constituem quadrilátero logístico ameaçador da segurança, da ordem, da paz, da prosperidade e da liberdade pessoal, familiar e social. No Brasil, sofistica-se o instituto que atua poderosamente contra a lealdade, o respeito, a dignidade, a honra, a justiça e a família.

__________________________________________________
Pedro Antônio Bernardi,
jornalista e economista, professor universitário aposentado,
consultor de comunicação social, palestrante,
autor de livros (pedro.professor@gmail.com).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.