terça-feira, 29 de novembro de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
"Trindade eterna, és criador e eu criatura"
Ó Divindade eterna, ó eterna Trindade,
que pela união da natureza divina tanto fizeste valer o sangue de teu Filho
unigênito! Tu, Trindade eterna, és como um mar profundo, onde quanto mais
procuro mais encontro; e quanto mais encontro, mais cresce a sede de te
procurar. Tu sacias a alma, mas de um modo insaciável; porque, saciando-se no
teu abismo, a alma permanece sempre sedenta e faminta de ti, ó Trindade eterna,
cobiçando e desejando ver-te à luz de tua luz.
Provei e vi em tua luz com a luz da
inteligência, o teu insondável abismo, ó Trindade eterna, e a beleza de tua
criatura. Por isso, vendo-me em ti, vi que sou imagem tua por aquela
inteligência que me é dada como participação do teu poder, ó Pai eterno, e
também da tua sabedoria, que é apropriada ao teu Filho unigênito. E o Espírito
Santo, que procede de ti e de teu Filho, deu-me a vontade que me torna capaz de
amar-te.
Pois tu, ó Trindade eterna, és criador
e eu criatura; e conheci – porque me fizeste compreender quando de novo me
criaste no sangue de teu Filho – conheci que estás enamorado pela beleza de tua
criatura.
Ó abismo, ó Trindade eterna, ó
Divindade, ó mar profundo! Que mais poderias dar-me do que a ti mesmo? Tu és um
fogo que arde sempre e não se consome. Tu és que consomes por teu calor todo o
amor profundo da alma. Tu és de novo o fogo que faz desaparecer toda frieza e
iluminas as mentes com tua luz. Com esta luz me fizeste conhecer a verdade.
Espelhando-me nesta luz, conheço-te
como Sumo Bem, o Bem que está acima de todo bem, o Bem feliz, o Bem
incompreensível, o Bem inestimável, a Beleza que ultrapassa toda beleza, a
Sabedoria superior a toda sabedoria. Porque tu és a própria Sabedoria, tu,o pão
dos anjos, que no fogo da caridade te deste aos homens.
Tu és a veste que cobre minha nudez;
alimentas nossa fome com a tua doçura, porque és doce sem amargura alguma. Ó
Trindade eterna!
* * * * * * *
Do Diálogo sobre a divina Providência,
de Santa Catarina de Sena
terça-feira, 19 de abril de 2016
"Sê tu sacrifício e sacerdote de Deus"
Ó
homem, sê tu sacrifício e sacerdote de Deus;
não
percas aquilo que te foi dado pelo poder do Senhor.
Reveste-te
com a túnica da santidade,
cinge-te
com o cíngulo da castidade;
seja
Cristo o véu de proteção da tua cabeça;
que
a cruz permaneça em tua fronte como defesa.
Grava
em teu peito o sinal da divina ciência;
eleva
continuamente a tua oração como perfume de incenso;
empunha
a espada do Espírito;
faze
de teu coração um altar.
E
assim, com toda confiança,
oferece
teu corpo como vítima a Deus.
* *
* * * * *
Dos
Sermões de São Pedro Crisólogo, bispo no séc. V
"Experimentareis a bondade do Pai"
Talvez vos perturbe a enormidade de meus
sofrimentos
causados por vós. Não tenhais medo.
Esta cruz não me feriu a mim, mas feriu a morte.
Estes cravos não me provocam dor,
mas cravam mais profundamente em mim o amor por
vós.
Estas chagas não me fazem soltar gemidos,
mas vos introduzem ainda mais intimamente em meu
coração.
O meu corpo, ao ser estirado na cruz,
não aumenta o
meu sofrimento,
mas dilata os espaços do coração para vos acolher.
Meu sangue não é uma perda para mim,
mas é o preço
do vosso resgate.
Vinde, pois, convertei-vos e pelo menos assim
experimentareis a bondade do Pai,
que paga os males com o bem, as injúrias com amor,
tão grandes chagas com tamanha caridade.
* * * * * * *
Dos
Sermões de São Pedro Crisólogo, bispo no séc. V
domingo, 3 de abril de 2016
POBRES PADRES VELHOS E A CULTURA DA INGRATIDÃO!
Como padre novo a todo instante escuto pessoas reclamando de
seus padres velhos. Pobres Padres Velhos!
Em época de padres "pop stars", cantores, curandeiros
e porque não dizer ilusionistas, cresce a cultura da ingratidão!
Pobres Padres Velhos, que na sua vida não aprenderam a ser
cantores, mas muitas vezes tiveram de sustentar o canto porque na missa não havia
quem cantasse...
Pobres Padres Velhos, que não sabem se comunicar na televisão,
mas que durante toda sua vida enfretaram o desafio de comunicar o evangelho
mesmo com tão poucos recursos...
Pobres Padres Velhos, sobre eles não se jogam os holofotes dos
palcos, porque aprenderam a ser padres nos sertões da vida, celebrando missas
iluminados pela vela e não por canhões de luz.
Pobres Padres Velhos, que viveram toda uma vida ungindo os
doentes, mas que levam a fama de não curarem como o padre tal. Padres que não
mais arrastam multidão, mas que em tempos longíquos eram, sozinhos, pastores de
um rebanho imenso.
Não fico feliz quando as pessoas dizem: queríamos um padre novo
como você! Sabe por que não fico? Porque quando eu ficar velho, vão dizer o
mesmo de mim pra outros! Muito menos fico feliz quando um padre novo se acha
melhor que um padre mais velho! Pobre padre novo! Beberá de seu próprio veneno!
É fácil a gente gostar do padre quando ele torna o culto mais
emocionante, o difícil é ter maturidade cristã para compreender que aquele
padre que hoje precisa de um pouco mais de paciência, já teve paciência com
tantos!
Minha gratidão e oração aos padres velhos e esquecidos, mas que
durante toda uma vida trabalharam para que as pessoas fossem novas e lembrassem
de Deus.
* * * * * * *
Pe. Thiago Linhares
sábado, 26 de março de 2016
Ó Cruz de Cristo!
Ó Cruz
de Cristo, símbolo do amor divino e da injustiça humana, ícone do sacrifício
supremo por amor e do egoísmo extremo por insensatez, instrumento de morte e
caminho de ressurreição, sinal da obediência e emblema da traição, patíbulo da
perseguição e estandarte da vitória.
Ó Cruz
de Cristo, ainda hoje te vemos erguida nas nossas irmãs e nos nossos irmãos
assassinados, queimados vivos, degolados e decapitados com as espadas
barbáricas e com o silêncio velhaco.
Ó Cruz
de Cristo, ainda hoje te vemos nos rostos exaustos e assustados das crianças,
das mulheres e das pessoas que fogem das guerras e das violências e, muitas
vezes, não encontram senão a morte e muitos Pilatos com as mãos lavadas.
Ó Cruz
de Cristo, ainda hoje te vemos nos doutores da letra e não do espírito, da
morte e não da vida, que, em vez de ensinar a misericórdia e a vida, ameaçam
com a punição e a morte e condenam o justo.
Ó Cruz
de Cristo, ainda hoje te vemos nos ministros infiéis que, em vez de se
despojarem das suas vãs ambições, despojam mesmo os inocentes da sua dignidade.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos corações empedernidos daqueles que julgam
comodamente os outros, corações prontos a condená-los até mesmo à lapidação,
sem nunca se darem conta dos seus pecados e culpas.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos fundamentalismos e no terrorismo dos
seguidores de alguma religião que profanam o nome de Deus e o utilizam para
justificar as suas inauditas violências.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje naqueles que querem tirar-te dos lugares
públicos e excluir-te da vida pública, em nome de certo paganismo laicista ou
mesmo em nome da igualdade que tu própria nos ensinaste.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos poderosos e nos vendedores de armas que
alimentam a fornalha das guerras com o sangue inocente dos irmãos.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos traidores que, por trinta dinheiros,
entregam à morte qualquer um.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos ladrões e corruptos que, em vez de salvaguardar
o bem comum e a ética, vendem-se no miserável mercado da imoralidade.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos insensatos que constroem depósitos para
armazenar tesouros que perecem, deixando Lázaro morrer de fome às suas portas.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos destruidores da nossa «casa comum» que,
egoisticamente, arruínam o futuro das próximas gerações.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos idosos abandonados pelos seus familiares,
nas pessoas com deficiência e nas crianças desnutridas e descartadas pela nossa
sociedade egoísta e hipócrita.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje no nosso Mediterrâneo e no Mar Egeu feitos um
cemitério insaciável, imagem da nossa consciência insensível e narcotizada.
Ó Cruz
de Cristo, imagem do amor sem fim e caminho da Ressurreição, vemos-te ainda
hoje nas pessoas boas e justas que fazem o bem sem procurar aplausos nem a
admiração dos outros.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos ministros fiéis e humildes que iluminam a
escuridão da nossa vida como velas que se consumam gratuitamente para iluminar
a vida dos últimos.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos rostos das religiosas e dos consagrados – os
bons samaritanos – que abandonam tudo para faixar, no silêncio evangélico, as
feridas das pobrezas e da injustiça.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos misericordiosos que encontram na
misericórdia a expressão mais alta da justiça e da fé.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nas pessoas simples que vivem jubilosamente a
sua fé no dia-a-dia e na filial observância dos mandamentos.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos arrependidos que, a partir das profundezas
da miséria dos seus pecados, sabem gritar: Senhor, lembra-Te de mim no teu
reino!
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos Beatos e nos Santos que sabem atravessar a
noite escura da fé sem perder a confiança em ti e sem a pretensão de compreender
o teu silêncio misterioso.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nas famílias que vivem com fidelidade e
fecundidade a sua vocação matrimonial.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos voluntários que generosamente socorrem os
necessitados e os feridos.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos perseguidos pela sua fé que, no sofrimento,
continuam a dar testemunho autêntico de Jesus e do Evangelho.
Ó Cruz
de Cristo, vemos-te ainda hoje nos que sonham com um coração de criança e que
trabalham cada dia para tornar o mundo um lugar melhor, mais humana e mais
justo. Em ti, Santa Cruz, vemos Deus que ama até ao fim, e vemos o ódio que
domina e cega os corações e as mentes daqueles que preferem as trevas à luz.
Ó Cruz
de Cristo, Arca de Noé que salvou a humanidade do dilúvio do pecado, salva-nos
do mal e do maligno! Ó Trono de David e selo da Aliança divina e eterna,
desperta-nos das seduções da vaidade! Ó grito de amor, suscita em nós o desejo
de Deus, do bem e da luz.
Ó Cruz
de Cristo, ensina-nos que o amanhecer do sol é mais forte do que a escuridão da
noite. Ó Cruz de Cristo, ensina-nos que a aparente vitória do mal se dissipa
diante do túmulo vazio e perante a certeza da Ressurreição e do amor de Deus
que nada pode derrotar, obscurecer ou enfraquecer.
Amém!
[Oração do Papa Francisco no final da Via-Sacra - Roma/Coliseu, 25/03/2016]
quarta-feira, 23 de março de 2016
domingo, 13 de março de 2016
"Que eu não seja privado de Ti, Misericordioso"!
Ó meu Deus, que amas perdoar, meu
Criador,
faz descer sobre mim o fulgor da tua luz inacessível
para que ela encha de alegria meu coração.
Ah! não Te irrites! Ah! não me abandones!
Faz resplandecer a minha alma com a tua luz,
porque a tua Luz, ó meu Deus, és Tu. [...]
Afastei-me do caminho reto, do caminho de Deus,
e caí lamentavelmente da glória que me tinha sido dada.
Fui despojado da veste luminosa, da veste de Deus,
caído nas trevas, nas trevas permaneço,
e nem sequer sei que estou privado da Luz. [...]
Porque, se Tu brilhaste no alto, se apareceste na obscuridade,
se vieste ao mundo, ó Misericordioso, se quiseste viver com os homens,
segundo a nossa condição, por amor ao homem,
se [...] disseste que eras a luz do mundo (Jo 8,12)
e, ainda assim, nós não Te vimos,
não seremos nós totalmente cegos
e mais desgraçados do que os próprios cegos, ó meu Cristo? [...]
Mas Tu, que és todos os bens,
Tu os dás sem cessar aos teus servos,
aos que vêem a tua luz. [...]
Quem Te possui realmente possui tudo em Ti.
Que eu não seja privado de Ti, Mestre!
Que eu não seja privado de Ti, Criador!
Que eu não seja privado de Ti, Misericordioso,
eu que sou um pobre estrangeiro. [...]
Peço-Te: dá-me um lugar junto de Ti,
mesmo que eu tenha multiplicado meus pecados mais que todos os homens.
Aceita a minha oração como a do publicano (Lc 18,13),
como a da prostituta (Lc 7,38), Mestre,
ainda que eu não chore como ela. [...]
Pois Tu és a nascente da piedade, a fonte da misericórdia e o rio da bondade,
tem piedade de mim!
Sim, Tu que tiveste as mãos e os pés pregados na cruz,
que tiveste o lado trespassado pela lança, ó todo-Compassivo,
tem piedade de mim e arranca-me ao fogo eterno. [...]
Que nesse dia eu me erga sem condenação diante de Ti,
para ser acolhido na sala das tuas núpcias,
em que partilharei a tua felicidade, meu bom Mestre,
numa alegria inexprimível, por todos os séculos. Amém!
* * * * * * *
Do "Hino 45" de Simeão, o Novo Teólogo,
monge grego no séc X
terça-feira, 8 de março de 2016
domingo, 6 de março de 2016
"se não tivesse sofrido sem Ti, talvez não tivesse querido regressar a Ti"!
«Vós
conheceis à distância o meu próprio pensar. Estais atento a todos os meus
passos» (Sl 138, 2-3). Enquanto sou viajante, antes da minha chegada à pátria, compreendeste
o meu pensamento.
Pensai
no filho mais novo, que partiu para longe. […] O filho mais novo partiu, pois,
para uma região distante, levando consigo a sua parte da herança e, segundo nos
diz o Evangelho, esbanjou-a.
Mas,
após tantas infelicidades e tanto abatimento, depois das provas e do desenlace,
recordou-se do pai e quis regressar para junto dele. Disse então:
«Levantar-me-ei e irei ter com meu pai.»
Não
é verdade que Aquele que abandonei está em toda a parte? É por isso que, no
Evangelho, o Senhor nos diz que o pai «foi ter com ele». É que Ele conheceu à
distância o seu pensar, pois estava atento a todos os seus passos. Que passos
são esses, senão os maus caminhos que ele tinha seguido para abandonar o pai,
como se pudesse esconder-se do seu olhar que chamava por ele, ou como se a
miséria esmagadora que o reduzira a ser guardador de porcos não fosse o castigo
que o pai lhe infligira, a fim de o levar a regressar?
Deus
ataca as nossas paixões, para onde quer que vamos, por muito longe que nos
encontremos. É por isso que, qual fugitivo detido, o filho diz: «Vós conheceis
à distância o meu próprio pensar. Estais atento a todos os meus passos.» Os
meus passos, por longe que me levassem, não puderam afastar-me do teu olhar.
Tinha andado muito, mas Tu estavas aonde cheguei. Mesmo antes de eu lá entrar,
mesmo antes de eu ter começado a andar, já Tu me tinhas visto. E permitiste que
seguisse os meus caminhos na dor, para que, se não quisesse continuar a sofrer,
regressasse a Ti.
Confesso
a minha culpa diante de Ti: segui o meu próprio pensar, afastei-me de Ti;
abandonei-Te, a Ti, junto de quem estava tão bem; e, para meu bem, sofri por me
encontrar sem Ti. Porque, se não tivesse sofrido sem Ti, talvez não tivesse
querido regressar a Ti.
* * * * * * *
Da Homilias sobre os Salmos (138,5-6), de Santo Agostinho,
bispo de Hipona e doutor da Igreja
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Quaresma = tempo de restauração
Devemos
lembrar-nos do sentido original da Quaresma,
ver sacrum,
a 'fonte sagrada' da Igreja na qual
os catecúmenos eram preparados para o batismo,
e os penitentes públicos
purificados,
pela penitência,
para a restauração da sua vida sacramental
em comunhão
com o resto da Igreja.
Portanto, a
Quaresma,
é mais tempo de cura do que de punição.
+ + + + +
Thomas Merton
(em "Tempo e Liturgia)
domingo, 7 de fevereiro de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016
domingo, 31 de janeiro de 2016
31-01-2016 - SÃO JOÃO BOSCO
São João Bosco,
Pai e Mestre da juventude,
dócil aos dons do Espírito e aberto às realidades do teu tempo
foste para os jovens, sobretudo humildes e pobres,
um sinal do amor e da predileção de Deus.
Sê nosso guia no caminho de amizade com o Senhor Jesus,
para podermos perceber nEle e no seu Evangelho
o sentido da nossa vida
e a fonte da verdadeira felicidade.
Ajuda-nos a corresponder com generosidade
à vocação que recebemos de Deus,
para sermos na vida cotidiana
construtores de comunhão,
e, em comunhão com a Igreja inteira,
colaborarmos com entusiasmo,
na edificação da civilização do amor.
Obtém-nos a graça da perseverança
na vivência da vida cristã em grau elevado,
segundo o espírito das bem-aventuranças;
e faze com que, guiados por Maria Auxiliadora,
possamos encontrar-nos um dia contigo
na grande família do céu.
Amém.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
22-01-1995 - Primeira Profissão Religiosa
Deus
Pai, no dia do Batismo me consagrastes a Vós.
Respondendo ao amor do Senhor Jesus, vosso Filho, que me chama a segui-lo mais
de perto, e guiado pelo Espírito Santo
que é luz e força, eu, com plena liberdade, ofereço-me totalmente a Vós,
comprometendo-me a dar todas as minhas forças
àqueles a quem me enviardes, especialmente aos jovens mais pobres, a viver na Sociedade Salesiana em fraterna comunhão de espírito e ação, e a
participar deste modo na vida e na missão da
vossa Igreja.
Por isso, faço voto de viver obediente, pobre e casto,
segundo a
via evangélica traçada nas Constituições Salesianas.
A vossa graça, ó Pai, a
intercessão de Maria SS. Auxiliadora, de S. José, de S. Francisco de Sales, de
S. João Bosco, e os meus irmãos salesianos
me assistam todos os dias e me
ajudem a ser fiel.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
One love! One heart! (Bob Marley)
One love!
One heart!
Let's get together and feel all right
Hear the children cryin'
(One love)
Hear the children cryin'
(One heart)
Sayin': Give thanks and praise
To the Lord and I will feel all right
Sayin': Let's get together
And feel all right
Wo wo-wo wo-wo!
Let them all pass all
their dirty
Remarks (one love)
There is one question
I'd really love to ask (one heart)
Is there a place for
the hopeless sinner?
Who has hurt all mankind just
To save his own beliefs?
One love! What about the one heart?
One heart!
What about?
Let's get together and feel all right
As it was in the beginning
(One love)
So shall it be in the end
(One heart)
All right
Give thanks and praise to the Lord
And I will feel all right
Let's get together
And feel all right
One more thing
Let's get together to fight
This holy Armagiddyon (one love)
So when the man comes there will be no
No doom (one song)
Have pity on those whose
Chances grows t'inner
There ain't no hiding place
From the Father of creation
Sayin': One love
What about the one heart?
(One heart)
What about the?
Let's get together and feel all right
I'm pleadin' to mankind
(One love)
Oh, Lord
(One heart)
Wo-ooh!
Give thanks and praise to the Lord
And I will feel all right
Let's get together and feel all right
Give thanks and praise to the Lord
And I will feel all right
Let's get together and feel all right
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
O deserto está no coração
Afastar-se do barulho para melhor
falar com Deus
não causa tédio, é sim muito
gratificante e necessário.
A solidão só assusta aqueles que
vivem angustiados
pela consciência ou torturados pelas preocupações.
Por isso procuram estar rodeados de
gente agitada
embora sem comprometer-se jamais
com uma convivência tranquila e
sincera.
Ao contrário, aqueles para quem Deus
conta
sentem prazer no trato com as pessoas
que os acompanham,
mas mais ainda
na companhia de Deus
que, como um bom
amigo, diverte e anima.
Na solidão, livre
de ruídos e conversas vãs,
Ele sai ao teu
encontro e te fala;
e assim estarás
mais perto para ouvir o que Ele te diz.
Por isso
assegurava São Bernardo que nunca estava menos só
que quando
estava só.
(Santo Afonso Maria de Ligório)
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