OS RITUAIS COTIDIANOS
Tal ritmo se exprime naturalmente nos rituais quotidianos, não só numa certa organização do horário, mas também naqueles gestos, modos, atitudes, palavras, repetidos habitualmente, não necessariamente relevantes, que demarcam o viver quotidiano: desde a manhã, quando a pessoa desperta para a jornada e faz, por exemplo, um bom sinal-da-cruz para acolhê-la de Deus e iniciá-la no seu nome, até a noite, quando o dia é recolocado nas mãos do Senhor dos dias.
Aquele sinal-da-cruz, ou qualquer outro gesto ou palavra que manifeste a fé, exprime a certeza de que também naquele dia há um chamado de Deus a ser descoberto e respondido com prontidão, começando por levantar-se da cama na hora estabelecida, sem a preguiça e a indolência de quem não se sente chamado por ninguém e não tem nada de novo a descobrir...
Também isso é ritual, e dá o tom à jornada.
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