domingo, 27 de novembro de 2011

Carlo Acutis: "A Eucaristia é minha estrada para o Céu"



1)Você deve querer isso com todo o seu coração, e se esse desejo ainda não tiver aflorado em seu coração, deve pedir com insistência ao Senhor.

2) Vá à missa todos os dias e faç a Santa Comunhão.

3) Lembre-se de recitar o Rosário todos os dias.

4) Leia todos os dias uma passagem da Santa Escritura.

5) Se você puder fazer um momento de adoração eucarística diante do altar, lugar onde Jesus está realmente presente, verá o quão maravilhosamente pode aumentar o seu nível de santidade.

6) Vá ao confessionário toda semana, mesmo que os pecados sejam banais.

7) Faça pedidos e ofereça flores para o Senhor e Nossa Senhora, a fim de ajudar os outros.

8) Peça ao seu Anjo da Guarda para ajudá-lo continuamente, de modo que ele se torne seu melhor amigo.

(http://www.moscati.it/Brazil/Pr_SA_Carlo_Acutis.html)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Iguais (Pe. Zezinho)


Um dia talvez quem sabe, um dia talvez quem sabe, um dia talvez quem sabe,
descobriremos que somos iguais:
irmão vai ouvir irmão
e todos se abraçarão nos braços do mesmo Deus,
nos ombros do mesmo Pai!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Se Cristo, domani, busserà alla vostra porta, Lo riconoscerete? (Raoul Follereau)



Se Cristo, domani, busserà alla vostra porta, Lo riconoscerete?

Sarà, come una volta, un uomo povero,
certamente un uomo solo.

Sarà senza dubbio un operaio,
forse un disoccupato,
e anche, se lo sciopero è giusto, uno scioperante.

Salirà scale su scale, senza mai finire.
Ma la vostra porta è così difficile da aprire.

«Non mi interessa» comincerete prima d'ascoltarlo.
E sbatterete la porta in faccia al povero che è il Signore.

Sarà forse un profugo,
uno dei quindici milioni di profughi con un passaporto dell'ONU,
uno di coloro che nessuno vuole,
e che vagano un questo deserto che è diventato il Mondo;

uno di coloro che devono morire
«perché dopo tutto non si sa da dove arrivino persone di quella risma...».

O meglio ancora, in America, un uomo nero,
un negro come dicono loro,
stanco di mendicare un buco negli alloggi di New York,
come una volta a Betlemme la Vergine Nostra Signora...

Se Cristo, domani, busserà alla vostra porta, Lo riconoscerete?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Eu estou aqui! (Vilmar Dal-Bó Maccari)



As linhas que constituem este texto narram uma experiência real e humanizadora que experimentei nesses dias. Uma simbiose de sofrimento e alegria, dor e satisfação, morte e ressurreição. Sem querer poetizar a objetividade do fato, para não cair em um sentimentalismo barato e desconexo da realidade, tentarei aproximar-me ao mais próximo possível do fato acontecido. Assim poderei refletir da partir da experiência concreta.
Indo para uma celebração religiosa, dois carros colidiram de forma grave, fazendo com que dois passageiros fossem encaminhados para o hospital em estado de média complexidade. No hospital, após longo tempo de espera, os dois acidentados foram atendidos e clinicados. Um deles, após ter feito exames de rotina e nada de grave constatado foi liberado, enquanto que o outro, por ter quebrado o dedo menor da mão esquerda e por estar com fortes dores nas articulações e, principalmente, na região cervical, ficou em estado de observação.A orientação médica prescreveu que o paciente ficaria internado 24 horas para que a evolução das dores e o restabelecimento do paciente fossem monitorados. Neste contexto, por ter uma relação de amizade com o jovem acidentado e pelas surpresas que a vida nos prepara, acabei recebendo a responsabilidade de ser o acompanhante do paciente e com ele pernoitar no hospital.
Ao chegar, logo que entrei no hospital o encontrei deitado sobre uma maca no corredor, imobilizado e abatido. Imediatamente fui até a enfermeira responsável, e perguntei-lhe por que ainda não o havia levado para um quarto. Respondeu logo que não havia leitos suficientes: bastaria que eu olhasse ao meu redor que encontraria outros pacientes na mesma situação. Ressaltou ainda que tivemos a sorte de encontrar maca disponível, caso contrário, o paciente estaria numa cadeira de rodas. Quando voltei o olhar, vi diversos outros doentes abarrotados nos corredores disputando espaços e no aguardo de leitos: senti uma tristeza profunda, por mim, por meu amigo e por todos os que ali estavam. Por mim, porque me senti incapaz e sem nada poder fazer. Por meu amigo, porque achava que ele necessitava e merecia “algo melhor”e, pelos demais pacientes, por vê-los marcados pela dor, pelo sofrimento e pelo cansaço. Pensei comigo: “isso aqui é uma instituição que cura o corpo e fere a dignidade”. De forma muito educada, a enfermeira colocou uma cadeira de plástico ao lado da maca no corredor, onde eu pudesse passar a noite. Com olhar expressivo, era como se dissesse: “desculpa-me, nada posso fazer”. E nada podia mesmo! Salvo o trabalho dedicado e atencioso que nos prestou durante todo o processo.
Durante o tempo que estive com meu amigo, ajudava-o a se locomover, ir ao banheiro, mudar de posição, tomar as refeições, controlar a medicação e articulava a relação paciente/enfermagem.
Por volta das 22h00 deu entrada no hospital um jovem de 31 anos. Tinha sofrido um acidente de moto, batido a cabeça e estava com fortes dores no corpo. O jovem foi medicado, também colocado sobre uma maca, posta ao lado de onde estávamos eu e meu amigo. Éramos vizinhos em um corredor que abrigava tantos outros.
Tão próximos estávamos que era impossível não perceber a inquietude do jovem. Mexia-se de um lado para o outro. Enrolava as mangueiras por onde pingava o soro e a medicação. Estava completamente inquieto, mexia no celular, fazia ligações, mandava mensagens e não sossegava. Logo percebi que estava sem acompanhante e deduzi que estava comunicando o acontecido a seus familiares. Com o passar das horas, foi-se criando um clima de aproximação e partilha, algo típico de hospitais e filas de espera. Foi neste momento que relatou como acontecera o seu acidente. Como o tempo custa a passar no hospital, nossa conversa se prolongou, falou-me que participava na adolescência de grupos de jovens, era crismado, casado na Igreja e temente a Deus. No segundo momento da conversa, relatou-me que estava distanciado da Igreja, separado da esposa, mas ainda temente a Deus. Com o avançar das horas, já por volta das 02h00 da madrugada, percebi que ele permanecia inquieto. Então tomei a liberdade e perguntei por que o acompanhante dele ainda não tinha chegado. Imediatamente respondeu-me de forma áspera: “quem está doente sou eu, não meu acompanhante”. Ao perceber que não gostou de meu questionamento, silenciei a conversa, levantei da cadeira e fui ver o soro de meu amigo. Após o desconcerto de nossa conversa, muito triste, o jovem me chama e desabafa. Desabafava dizendo que além de ser separado de sua esposa, morava sozinho em uma kitinete, sua mãe e irmão eram falecidos, seu pai morava no interior e as pessoas de seus relacionamentos não teriam essa generosidade de passar uma noite com ele, sentados em uma cadeira de plástico. Com os olhos cheios de lágrimas, dizia que não tinha ninguém. Não havia a quem recorrer. Não tinha quem o acompanhasse.
Foi neste momento que entendi tamanha inquietação e movimentação que se alastrava noite adentro. Novamente meu coração se compadeceu e cheio de tristeza, da mesma forma como quando entrei no hospital e vi os pacientes enfileirados pelos corredores. Sentado entre as duas macas, olhei para ele e disse: “Descanse tranqüilo, durma, eu estou aqui, vou vigiar a sua medicação e ajudar nas refeições. Agora descanse e durma”.
 Passado algum tempo, o jovem foi se tranqüilizando, relaxando, até que dormiu. E assumi aquilo que prometi: estar ali. Cuidei do soro, acompanhei cada dosagem, ajudei-o na medicação e fiz tudo o que foi possível. Confesso que não foi fácil dizer para um desconhecido: “eu estou aqui”. Tive que buscar forças para vencer a vergonha e falar algo que não queria fazer. Acho que foi o “eu estou aqui” mais difícil e mais santo da minha vida. Mudei a noite de agonia de uma pessoa que sofria sobre uma maca num corredor de hospital. E não sofria com as dores do acidente, causa de sua internação. Sofria, pois, não tinha alguém ao lado para compartilhar a sua dor. Era uma dor interior, silenciosa. Dor que os medicamentos não alcançavam.
 “Eu estou aqui” disse-lhe. E ele confiou! Quando amanheceu, meu amigo, a quem acompanhava oficialmente, ganhou alta, fomos embora e aquele jovem continuou por lá. Ao despedir-nos disse-lhe: “coragem”. Ele respondeu: Muito obrigado!
No carro, voltando para casa, pensei comigo nas forças de minhas palavras; “eu estou aqui”, e o que elas significaram para aquele jovem desconhecido.
 Assim são as coisas de Deus. Ele faz uso de nossas fraquezas, de nossa humanidade, para comunicar sua bondade. Acredito que Deus agiu em nós. Em mim, no meu amigo e naquele jovem desconhecido. Deus age sempre quando conseguimos humildemente dizer: “eu estou aqui”. Ele conta com nosso “eu estou aqui”.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Deus lhe pague


     Um cara passou mal no meio da rua, caiu e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por freiras. Lá, verificou-se que teria que ser urgentemente operado do coração, o que foi feito com êxito.
     Quando acordou, a seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro se...nhor, sua operação foi bem sucedida e o senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o senhor pretende pagar a conta do hospital? O senhor tem seguro-saúde?
- Não, irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, irmã.
Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a freira o corrigindo:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico, irmã! Então, mande a conta pro meu cunhado!
E foi assim que nasceu a expressão: DEUS LHE PAGUE!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Encontro pessoal com o Senhor"



O Salmo 119 é um solene e imponente cântico sobre a Lei do Senhor,
nascido de um coração que lhe consagrava um amor apaixonado.
Para o salmista, a lei divina é a única parte de herança que o seu coração deseja;
nada mais quer senão compreendê-la,
observá-la e orientar para ela todo o seu ser e a sua vida.
Faz dela o objeto da sua meditação e conserva-a no seu coração.
De fato, a Lei de Deus pede para ser escutada com o coração:
uma escuta feita de obediência;
uma obediência não servil, mas filial, confiante e consciente.
A escuta da Palavra é encontro pessoal com o Senhor da vida,
um encontro que deve traduzir-se em decisões concretas
e tornar-se caminho para seguir os passos do Senhor.
E assim o nosso Salmo orienta-nos para o Evangelho
e leva-nos a encontrar o Senhor.
O pleno cumprimento da Lei é seguir Jesus.

(Papa Bento XVI - Audiência de 09-11-2011)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A tua glória (Junior Cardoso)



Senhor, meu Deus e meu Pai, eu te agradeço
por tudo o que tens feito em minha vida:
pela alegria de viver,
por minha família,
pelos meus amigos,
pelo ar que respiro,
pelos dons que me deste
e pelos relacionamentos que possibilitam que eu cresça a cada dia!

Obrigado, Pai,
pelas oportunidades que me tens dado
de testemunhar o Amor
com que amas a mim e a todas as pessoas!
Obrigado por Teu perdão
e por dar-me uma vida plena e abundante!

Senhor, a Ti,
que já és dono de tudo
o que sou e o que possuo dedico a minha vida,
clamando que ela possa ser usada
para fins nobres e verdadeiros
e que todos os seus frutos
honrem e glorifiquem o Teu nome!

Amém!